Tema
ou Assunto: Criatividade, Pesquisa e Inovação: o caminho surpreendente
da descoberta.
|
1. Introdução:
No
mundo contemporâneo não é nada fácil sermos criativos e inovadores. Mesmo com
toda informação que possuímos, ser criativo é como achar uma agulha em um
palheiro.
Isso
se deve ao fato da escola não possuir uma cultura onde a criatividade seja o
foco do processo ensino aprendizagem. No máximo vemos uma ou duas disciplinas
que valorizam a criatividade. Na verdade elas se destacam exatamente por
terem assumido esse compromisso para si. E ser criativo é estar livre de
regras, de normas e condições de como se deve “comportar” diante do ensino-
aprendizagem.
Na
educação à distância o design instrucional possui um papel primordial, que
valoriza a forma, o conteúdo e a expressão dos sentimentos e potencializa o
olhar do outro, valorizando o projeto em construção. Nessa concepção o
trabalho é construído, tendo-se a noção que o mesmo a qualquer momento pode
ser revisitado e reconstruído.
|
2. Desenvolvimento:
Quando
se é criança somos pura curiosidade. Valorizamos a descoberta, a intuição e a
paixão em aprender, principalmente por meio das brincadeiras.
Infelizmente
a escola não soube gerenciar o prazer de se aprender por meio de atividades
lúdicas e assim sendo, nos fez acreditar que a única forma de aprender era a
massificação dos conteúdos, a transmissão sem reflexão e a memorização de
fatos totalmente descontextualizados. Assim, a escola foi se tornando um
lugar comum onde a criatividade foi se tornando material raro.
Com
o avanço da tecnologia, vieram os diferentes aparelhos eletrônicos, os diferentes
objetos, de diferentes formas, cores e tamanhos, que os designers criaram
para tornar a vida mais fácil. Um enorme ganho para uma sociedade onde o
tempo é algo precioso. Porém, o crescimento tecnológico avançou nas
diferentes áreas, principalmente na
área tecnológica, desafiando os conceitos existentes e criando novos
paradigmas. Estes foram tão revolucionários que ainda estudamos os conceitos
existentes em sua criação, na tentativa de melhorar o produto, sempre com a
intenção de inovar, criar algo que possa superar o que já existe.
Isso
para mim é saber lidar com o conceito de “efemeridade”. É saber lidar com a
“transitoriedade” que o objeto trás em si e o seu tempo de vida útil e para
se criar algo novo é necessário se sair da “conformidade”, da submissão, do
lugar comum para ir em busca da transgressão, lugar onde se feri normas e
valores instituídos de uma “cultura vigente”.
A
questão é que para se criar, devemos estar desprovidos de preconceitos e
estarmos imbuídos de valores mais nobres como a liberdade.
A
liberdade nos resgata da sombra e nos trás a luz. A luz necessária para se
inovar, a correr risco e saber dizer o que quer...
Educar
é ser movido pela curiosidade de ver algo novo, sempre que o velho lhe
parecer fora de foco. O design é o ator que privilegia o cenário, onde todos
os participantes do processo ensino aprendizagem atuem. Ele direciona o
fazer, conduzindo-os a novas oportunidades, sempre na tentativa de fazer a
melhor escolha para aquela finalidade.
Os
cursos de EAD por exemplo, valoriza as atividades colaborativas, feitas por
muitas mãos, onde o resultado não é de uma única pessoa e sim de todos que
participaram dela. Com essa visão, o crescimento deixa de ser só vertical e
passa a ser também horizontal.
O Design Didático usado na EAD traz muitos benefícios aos
participantes, a utilização das TICs,como o computador, mais precisamente a
Internet, proporciona interação e interatividade, segundo Vygotsky, a
"interação entre os aprendizes e os mediadores e entre os próprios aprendizes adquire
especial relevância", e esse intercâmbio que ocorre através dos fóruns
tem uma importância ímpar na EAD. Contamos ainda com os hiperlinks que nos
levam de um texto a outro para aprofundarmos os conhecimentos acerca do tema
estudado.
Possibilitar aprendizado de maneira envolvente e
eficiente me parece ser o grande desafio do design didático. Não dissociado
de uma orientação que o sustente, o design didático dá forma a algumas
ideias, permitindo que o aluno experimente algumas sensações que o mobilizem
para aprender. Neste sentido, que a questão da funcionalidade me parece
importante. É preciso conceber nossos materiais didáticos como recursos que
atendam necessidades e potencializem ações.
Tanto a
arquitetura quanto o design, fundam pilares para sustentar um conceito, uma
ideia. Definir soluções de aprendizagem através de atividades, imagens,
seleção de vídeo, metáfora, diagramação, tamanho das sessões de uma aula, por
exemplo, são soluções aliadas a uma proposta de design didático.
Sabemos
da importância do planejamento nos cursos de EAD. Mas, também sabemos que a
comunicação é fundamental para que os diferentes "atores" desse
processo atuem de forma colaborativa.
Em
EAD, estes ficam subordinados a uma equipe de educadores, com diferentes atribuições
e responsabilidades, na construção de textos, definições de imagens,
propostas de atividade e diferentes propostas didáticas e jogos pedagógicos,
num primeiro momento para abastecerem os designers na estruturação e
modelagens do curso antes da divulgação do mesmo.
Assim,
observamos que o design possui o papel de agregar esforços em prol da
construção de materiais diversificados que atenda um grande número de
pessoas.
Imagens
interativas estão direcionadas para atender aos usuários. A aparência visual
do material favorece a sensação de credibilidade e de legibilidade. Assim,
não se perde sua identidade visual e nem seu design didático.
“A noção de professor reflexivo baseia-se na consciência
da capacidade de pensamento e reflexão que caracteriza o ser humano como
criativo e não como mero reprodutor de idéias e práticas que lhe são
exteriores. É central, nesta concepção, a noção do profissional como uma
pessoa que, em situações profissionais, tantas vezes incertas e
imprevisíveis, atua de forma inteligente e flexível, situada e criativa.”
(ALARCÃO, 2004 p. 41).
Desta forma a criação de condições para que a inovação
aconteça, possibilitará em clima tranqüilo e bem organizado, a oportunidade
de surgimento de novas ações e políticas organizacionais, sendo as mesmas
desenvolvidas por todos os colaboradores. A possibilidade de mudança no mundo
contemporâneo deve viabilizar novas ferramentas de trabalho, para que o mesmo
seja criativo e singular.
|
|
5. Referências:
Costa, Rosa Maria E. M. da, Vânia Marins- Aula 1- Design Didático.
Maldonato, Mauro, Silvia Dell
Orco- Criatividade, Pesquisa e Inovação: O Caminho Surpreendente da
Descoberta.
|
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Criatividade, Pesquisa e Inovação: o caminho surpreendente da descoberta.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário