sábado, 17 de julho de 2010

“The Hundredth Monkey”- Ken Keyes, Jr.

O macaco japonês Macaca Fuscata vinha sendo observado há mais de
trinta anos em estado natural. Em 1952, os cientistas jogaram
batatas-doces cruas nas praias da ilha de Kochima para os macacos. Eles
apreciaram o sabor das batatas-doces, mas acharam desagradável o da
areia. Uma fêmea de um ano e meio, chamada Imo, descobriu que lavar as
batatas num rio próximo resolvia o problema. E ensinou o truque à sua
mãe. Seus companheiros também aprenderam a novidade e a ensinaram às
respectivas mães.

Aos olhos dos cientistas, essa inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos.

Entre 1952 e 1958 todos os macacos jovens
aprenderam a lavar a areia das batatas-doces para torná-las mais
gostosas. Só os adultos que imitaram os filhos aprenderam este avanço
social. Outros adultos continuaram comendo batata-doce com areia. Foi
então que aconteceu uma coisa surpreendente. No outono de 1958, na ilha
de Kochima, alguns macacos – não se sabe ao certo quantos – lavavam suas
batatas-doces.
Vamos supor que, um dia, ao nascer do sol, noventa e nove macacos da
ilha de Kochima já tivessem aprendido a lavar as batatas-doces. Vamos
continuar supondo que, ainda nessa manhã, um centésimo macaco tivesse
feito uso dessa prática.
Então aconteceu!
Nessa tarde, quase todo o bando já lavava as batatas-doces antes de
comer. O acréscimo de energia desse centésimo macaco rompeu, de alguma
forma, uma barreira ideológica!
Mas veja só: Os cientistas observaram uma coisa deveras surpreendente: o
hábito de lavar as batatas-doces havia atravessado o mar. Bandos de
macacos de outras ilhas, além dos grupos do continente, em Takasakiyama,
também começaram a lavar suas batatas-doces. Assim, quando um certo
número crítico atinge a consciência, essa nova consciência pode ser
comunicada de uma mente a outra.
O número exato pode variar, mas o Fenômeno do Centésimo Macaco significa
que, quando só um número limitado de pessoas conhece um caminho novo,
ele permanece como patrimônio da consciência dessas pessoas. Mas há um
ponto em que, se mais uma pessoa se sintoniza com a nova percepção, o
campo se alarga de modo que essa percepção é captada por quase todos!
Você pode ser o centésimo macaco!
Essa experiência nos proporciona uma reflexão sobre a direção de nossos
pensamentos. De certo modo, já sabemos que para onde vai o nosso
pensamento segue a nossa energia. Grupos pensando e agindo numa mesma
freqüência em várias partes do Planeta têm as mesmas sensações e acabam
fazendo as mesmas coisas sem nunca terem se comunicado. Isso vale tanto
para aqueles que praticam o bem como para aqueles que usam de suas
faculdades para o mal. O acréscimo de energia, neste caso, pode ser
aquela que você está enviando com o seu pensamento sintonizado na
freqüência do crime noticiado que gera comoção geral. Parece
coincidência, mas sempre que um crime choca e comove multidões, de
imediato outros fatos semelhantes pipocam em diversos lugares. Será isso
o efeito do centésimo macaco às avessas?
Ao invés de indignar-se diante do crime noticiado, direcionando
inconscientemente seu pensamento e sua energia para essas pessoas ou
grupos que se aproveitam dessa energia toda para materializar mais
crimes, neutralize com pensamentos conscientes de amor e perdão. Mude de
canal na TV, vire a página do jornal, saia da freqüência e não alimente
ainda mais a insanidade daqueles que tendem para o crime, e, também,
daqueles que lucram com as desgraças alheias. São todos igualmente
insanos, tanto aquele que pratica o crime quanto aquele que esbraveja
palavrões de indignação por horas diante das câmeras, criando comoção e
levantando a energia que se materializará nas mãos daquele que está com a
arma já engatilhada.
Gerar material para construir um mundo melhor não requer tanto de
grandes ações, quanto essencialmente grandes blocos de consciência. É
preciso que mais gente se sintonize na freqüência e coloque aquele
acréscimo de energia que pode gerar uma nova consciência em outros
grupos em outras partes do Planeta. Se cada um de nós dedicar alguns
minutos todos os dias para meditar, entrando em sintonia com a
freqüência do amor, basta para mudar muitas coisas desagradáveis
acontecendo em nosso Planeta e criar uma nova consciência.
Seja você também um "centésimo macaco" – para o bem!


 

Livro: The Hundredth Monkey,
Ken Keyes, Jr.

Fonte: http://rede.empresas.globo.com/profiles/blogs/httpwwwsommaonlinecombrblogoce-1

Postado por Adriana Ferri- Somma/ 14/07/10

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