segunda-feira, 22 de março de 2010

“ Conversando sobre a hiperatividade”

Amigos, muita cautela ao expressar sobre a hiperativadade!
Estive realizando uma pesquisa sobre Transtorno de Déficit de atenção (TADH) ou Hiperatividade, e pude notar a grande diferença entre o comportamento de uma criança levada e hiperativa.
Infelizmente, muitos têm confundido, e em várias situações, afirmam que a criança está hiperativa.
Sabemos que a criança levada é a criança saudável, afinal a mesma quer brincar, correr, pular, isto, é muito natural e compreensivo na psicologia infantil. Entretanto, a criança hiperativa, é aquela que não consegue estabelecer limites.
Porém, a criança hiperativa continua sendo criança.

Vamos entender um pouquinho sobre a hiperatividade!

A Hiperatividade, também chamada de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) caracteriza-se pela presença de determinados comportamentos, que não são fáceis de identificar. A TDAH possui três características: hiperatividade, impulsividade e desatenção. Somente um profissional especializado – psicopedagogo, psicólogo, psiquiatra, ou neuropediatra – está apto a fazer o diagnóstico.

Pais, cuidado!
Se você desconfia que seu filho possa ser hiperativo, lembre-se que é necessário a criança apresentar por, no mínimo, seis meses, oito das seguintes características:

  • Fala sem parar. É excessivamente inquieta; parece não ouvir o que lhe dizem;
  • Distrai-se facilmente com qualquer estímulo externo;
  • Interrompe a conversa dos outros;
  • Não consegue se concentrar nas brincadeiras ou em qualquer outra atividade;
  • Mexe, sem parar, as mãos ou os pés;
  • Tem dificuldade em permanecer sentada;
  • Perde, com freqüência, objetos de uso diário, como material escolar ou brinquedos;
  • Responde a uma pergunta, antes que ela seja concluída;
  • Em situações de jogos de grupo, não consegue esperar sua vez;
  • Tem dificuldade para brincar em silêncio;
  • Reluta em começar uma tarefa que exija um esforço mental maior;
  • É descuidada nas tarefas escolares ou em outras atividades;
  • É instável emocionalmente e apresenta humor oscilante;
  • Envolve-se em atividades físicas perigosas, sem se dar conta das conseqüências.

Há tratamento, sim!

Se o diagnóstico – dado por um profissional – for TDAH, lembre-se que isso não impede que se leve uma vida normal. Criança hiperativa continua sendo criança, apenas mais esquecida, mais distraída, mais vulnerável. Portanto, não rotule seu filho dizendo o tempo todo: "esse menino é muito agitado", ou "você não tem jeito".Há diversos tipos de tratamento para o TDAH, já que são inúmeras as áreas de problemas. Os sintomas podem melhorar muito através da psicoterapia, da prática de atividades físicas e de medicamentos. É comum a combinação de dois ou mais tratamentos, mas cada caso é um caso, que sempre requer uma avaliação precisa e o encaminhamento correto.

Como ajudar o hiperativo?

  • Siga uma rotina, respeitando horários para levantar, comer, brincar, tomar banho, estudar e dormir;
  • Repita as instruções – uma de cada vez – de forma objetiva. Combine normas disciplinares que sejam aceitas e seguidas por todos os familiares;
  • Elogie sempre que a criança se comportar bem;
  • Estabeleça limites coerentes e respeitados por todos na família;
  • Não ofereça um excesso de brinquedos para evitar distração.;
  • Ajude na organização do tempo da criança;
  • Um despertador pode ajudar muito;
  • Saia com a criança para passear;
  • Tenha cuidado ao se decidir por uma escola;
  • As tradicionais, rígidas, com muitas cobranças, principalmente disciplinares, não são indicadas.

Atenção!

Bem orientada, a criança hiperativa aprende a controlar sua energia para atividades construtivas.


Fonte: http: anapaulamoraes.blogsopt.com.br

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