segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Escola e comunidade, enfrentando a violência


No Governo de Leonel Brizola, na época dos CIEPS, havia um setor escolar que trabalhava com a comunidade familiar escolar e a comunidade local. Foi um trabalho dinâmico e o seu resultado foi significativo. Pena que tudo que é bom dure pouco.

Depois disso, não vi nada mais nesse aspecto. Tomara que esta iniciativa colha bons frutos. Hoje não dá para ver um bom trabalho educacional, se não houver um trabalho forte com a comunidade e seus familiares.

O governo de São Paulo informa que vai colocar, em cada escola, um professor comunitário. Pela minha experiência dentro e fora do Brasil, posso garantir o seguinte: se esse profissional for bem treinado e tiver um mínimo de apoio, haverá a redução da violência na sociedade em geral e na escola, em particular. Além disso, com a melhora do ambiente, haverá mais chances para o estudante progredir.
A ideia é que esse professor seja um intermediador de conflitos --coisa abundante na escola--, atue para envolver a família e a comunidade. Um de seus papéis seria visitar as famílias, a exemplo do que ocorre (e com ótimos resultados) em Taboão da Serra.Já se podem encontrar professores comunitários em áreas conflagradas do Rio, como a Cidade de Deus, onde a matrícula escolar cresceu 30% nos últimos 12 meses. E o assassinato caiu mais de 90%.
Lá o professor comunitário surgiu logo depois da implantação de um melhor sistema de policiamento. Funciona tão bem no Rio que a prefeitura decidiu expandir esse projeto não só para as áreas conflagradas, como para toda cidade. Projetos semelhantes podem ser encontrados em Nova Iguaçu (Rio) e Belo Horizonte.

Fonte: Folha Online- publicidade

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